Fetrabens solicita auxílio emergencial aos Transportadores Autônomos de Cargas e congelamento das dívidas dos Caminhoneiros Autônomos

Por Sinditac | 15 de abril de 2020

A Fetrabens - Federação dos Transportadores Autônomos do Estado de São Paulo e os 23 Sindicatos a ela filiados solicitaram auxílio emergencial aos Transportadores Autônomos de Cargas e congelamento das dívidas dos caminhoneiros. O Ofício foi protocolado em 15/04, no Ministério da Infraestrutura, e endereçado ao ministro Tarcísio Gomes de Freitas e ao senhor Marcello da Costa, Secretário Nacional de Transportes.

No documento, as entidades solicitam um Auxílio Emergencial para os Caminhoneiros justificando que: 

Em decorrência do reconhecimento do estado de calamidade pública no Brasil, a produção dos produtos da cadeia de transporte de cargas foi praticamente reduzida entre 40% a 50%. O que houve nos primeiros 15 dias da quarentena foi o transporte de produtos produzidos e estocados antes do isolamento e que foram já transportados. Agora com o fechamento da produção e comercialização de produtos não há mais cargas para serem transportadas, uma vez que os depósitos se encontram vazios.

Pode-se verificar o seguinte: milhares de bravos caminhoneiros, que não negaram a sua missão de trabalhar no período da pandemia, carregaram os seus caminhões na esperança de terem as suas cargas-retorno. Porém, com o Brasil estagnado, sem produção e com armazéns vazios, isso impossibilitou o retorno desses profissionais, que praticamente ficaram ilhados e sem recursos para voltar para suas casas.

Como proposta, disponibilizar Auxílio Emergencial para os 556.000 Caminhoneiros Autônomos no Valor único de R$ 1.800,00 podendo ser em credito de Combustível no Cartão Petrobras ou Cartão Frete.

Também foi solicitado o congelamento, por 06 meses, das dívidas dos Caminhoneiros Autônomos.

Para a Everaldo Bastos, Diretor da Fetrabens, o congelamento das dívidas refere-se a uma medida excepcional que visa preservar o trabalho do transportador autônomo de cargas, dando-lhe fôlego, pelo período de meio ano, após encerrado o estado de calamidade em nosso país, para os caminhoneiros se recuperarem financeiramente, voltarem a transportar a produção brasileira e ajudar a reerguer a economia nacional. 

A entidade aguarda respostas do Ministério da Infraestrutura.

 

nossos parceiros